sexta-feira, 31 de outubro de 2014

Vamos resolver situações problemas de forma lúdica?

Adição e subtração em pequenas expressões!

Objetivos:
Facilitar o aprendizado da adição e subtração de forma lúdica.





Após as crianças entenderem que adição significa acréscimo e subtração implica em diminuição, é chegado o momento de introduzir pequenas expressões que mesclam as duas operações
A partir do segundo ano do Ensino Fundamental, de acordo com os Parâmetros Curriculares Nacionais, os alunos já devem analisar, interpretar e resolver situações-problema, além de compreender alguns dos significados da adição e da subtração.

As situações problemas são vistas hoje para as crianças como um momento de medo e insegurança, mas para que esse protocolo seja quebrado é possível usar o lúdico como um recurso neste aprendizado. 

Exemplos de situações problemas:

1- Luciana comprou 80 centímetros de fita e usou 30 centímetros para amarrar uma embalagem de presente. Quantos centímetros sobraram?

2- Caio comprou um brinquedo por 20,00. Pagou com uma nota de 50,00 . Quanto recebeu de troco?

3- Josiane pesa 58 quilos e Ana pesa 41 quilos. Quantos quilos elas pesam juntas?  


Através de todos os jogos que já vimos neste blog, observe você mesmo a maneira como precisa trabalhar em sala de aula, conheça os seus alunos, pesquise quais são os seus interesses e o que mais lhes chamam as suas atenções. 

Dica: Professor não tenha medo de brincar com a criança, use a sua criatividade e imaginação para trabalhar e criança não tenha medo de calcular, a matemática é importante na sua vida.


http://revistaguiafundamental.uol.com.br/professores-atividades/103/artigo274991-1.asp

quarta-feira, 29 de outubro de 2014

Jogando, brincando e aprendendo...

VIAGEM À LUA

a) Aprendizagem: Identificar o zero como ponto de partida; calcular dobros e metades.
b) Material:
– trilha numerada de 1 a 50
– 1 dado com os números 1, 3, 5, 8, 10 e 12

– marcadores (1 para cada jogador)


c) Número de jogadores: 2 a 4 participantes.
d) Regras:
– Cada jogador posiciona seu marcador na casa de número 0 (zero).
– Quem começa o jogo deve lançar o dado e andar com o marcador na trilha da seguinte maneira:
• se tirar no dado um número ímpar, dobra o valor e avança o resultado obtido;
• se tirar no dado um número par, calcula a metade do valor e avança o resultado obtido.
– O jogador deve seguir as instruções das casas especiais caso seu marcador pare em uma delas.
– Vence quem chegar primeiro na casa de número 50.
e) Problematizando:
O jogo “Viagem à lua” é explorado por meio de uma trilha com 50 casas. Como o tabuleiro apresenta ponto de partida, pode-se abordar uma das ideias relacionadas ao zero, que é o zero como ponto de partida. A ideia mais comumente associada ao zero é a de ausência de quantidade. Ao iniciar o jogo, deve-se perguntar aos alunos: Quando os marcadores estão no ponto de partida, isso indica que percorremos quantas casas da trilha? Que número pode representar o ponto de partida do jogo?
O jogo explora também os conceitos de dobro e metade. Esse segundo conceito é bastante intuitivo para os alunos. É comum que reconheçam como uma divisão em duas partes, nem sempre em partes iguais. Neste momento, o jogo ajudará a conceituar metade como divisão em duas partes iguais. Antes do jogo, pode-se conversar com os alunos sobre o significado da palavra metade, solicitando que apresentem exemplos de situações em que essa palavra é utilizada. O recurso ao dicionário pode ser uma oportunidade interessante de trabalho interdisciplinar.
Após o jogo, é importante relacionar as operações de multiplicação e divisão, ao mostrar, por exemplo, que: 6 é o dobro de 3 e 3 é a metade de 6.
Questione os alunos sobre as casas especiais do tabuleiro. Por exemplo, pode-se perguntar:

Qual é a posição da casa que o jogador deverá ir caso pare na casa 16? E na 25? E na casa 37? E se for na casa 46?

Outras questões ainda poderão ser apresentadas para os alunos: Marina disse que o melhor número para tirar no dado no jogo “Viagem à Lua” é o número 12. Ela está correta? Por quê? É possível que um jogador ganhe o jogo ao tirar o número 5 no dado cinco vezes seguidas? Por quê? Lucas está na casa 29. Quantas casas precisa andar para chegar na casa 35? Pedro está na casa 17. Que número ele precisa tirar no dado para chegar na casa 23? Mariana está na casa 44. De que forma ele poderá ganhar o jogo com apenas uma jogada?

Pacto Nacional pela Alfabetização na Idade Certa: Jogos na Alfabetização Matemática / Ministério da Educação, Secretaria de Edu­cação Básica, Diretoria de Apoio à Gestão Educacional. – Brasília: MEC, SEB, 2014.

terça-feira, 28 de outubro de 2014

Aprendendo através do jogo...

As duas mãos

Material: 
- 1 dado comum
- Palitos de picolé
- Liguinhas elásticas
- 1 Tabuleiro, com as duas mãos desenhadas.para cada participante.

Jogadores :  2 a 5 participantes.



Jogadores :  2 a 5 participantes.

Regras:
- Cada um, na sua vez, lança o dado.
-A quantidade que aparecer na face superior do dado após o seu lançamento, corresponderá ao número de palitos que devem ser recolhidos pelo jogador e colocados no tabuleiro sobre a ilustração que reproduz os dedos das mãos.
-Passa a vez para o próximo jogador.
-Na rodada seguinte, pega-se novamente a quantidade de palitos de picolé que sair na jogada do dado, colocando um em cada dedo das mãos do seu tabuleiro, não podendo colocar dois palitos em um mesmo dedo.
-Os palitos que porventura sobrarem devem ser colocados novamente, em cada um dos dedos.
-A cada rodada, continua-se colocando um palito em cada dedo, de acordo com os números que saírem no dado.
- Quando em todos os dedos houver um palito, deve-se recolher os 10 palitos e enlaçá-los com uma lingüinha elástica, formando um grupo com 10 pontos e colocando-o no espaço indicado no tabuleiro.
-Ganha o jogo quem fizer mais pontos após 10 rodadas.


Aprendizagem: Estabelecer relação biunívoca (termo a termo); construir noções iniciais do Sistema de Numeração Decimal; identificar a quantidade de dedos das duas mãos como base de agrupamentos de 10.


Pacto Nacional pela Alfabetização na Idade Certa: Jogos na Alfabetização Matemática / Ministério da Educação, Secretaria de Edu­cação Básica, Diretoria de Apoio à Gestão Educacional. – Brasília: MEC, SEB, 2014.



terça-feira, 14 de outubro de 2014

Ultilizando o ábaco para aprender...



Primeiramente, começaremos pela seguinte questão: o que é um ábaco? Pois muitas pessoas não sabem o que é este objeto e muito menos para que ele serve. Então vamos lá, o ábaco é um instrumento antigo utilizado para calcular, existem vários tipos de ábacos, mas no geral é formado por uma moldura de com bastões ou arames dispostos nos sentidos vertical que correspondem as posições digitais ( unidade, dezena, centena, milhar, ...) e nos quais possui os elementos de contagem, geralmente bolas.
Surgiu na mesopotâmia há mais de 5.500 anos, mas existem relatos de que os babilônios já utilizavam um ábaco construído em pedra lisa por volta de 2400 a.C, o que realmente importa é que ele surgiu para o desenvolvimento do sistema de contagem.
É considerado uma continuação das contagens nos dedos, em sala de aula serve para ajudar a criança no processo de aprender a somar e subtrair. 

Construção e utilização do ábaco
Cada bastão contém bolas móveis, que podem ser movidas para cima e para baixo. Assim, de acordo com o número de bolas na posição inferior, temos um valor representado. Pode haver variações, como na figura ao lado, onde se fazem divisões na moldura e o número de bolas é alterado. Observe que na figura temos o número 6302715408 (por exemplo 8=5+3, com a parte superior representando múltiplos de 5, neste caso 0, 5 e 10).
Estrutura com hastes metálicas divididas em duas partes, das quais uma tem duas contas e a outra, cinco contas, que deslizam nessas hastes. Os ábacos orientais dispõem de varas verticais divididas em dois, com as contas sobre a barra tendo o valor cinco vezes superior aos das contas abaixo. O suanpan chinês dispõe de duas contas acima da barra ou divisor e cinco abaixo. O moderno soroban japonês por outro lado, tem uma conta acima e quatro abaixo do divisor.
Algumas hastes podem ser reservadas pelo operador para armazenar resultados intermediários. Desta forma, poucas guias são necessárias, já que o ábaco é usado mais como um reforço de memória enquanto o usuário faz as contas de cabeça.

Exemplo de cálculo
O cálculo começa à esquerda, ou na coluna mais alta envolvida em seu cálculo, e trabalha da esquerda para a direita. Assim, se tiver 548 e desejar somar 637, primeiro colocará 548 na calculadora. Daí, adiciona 6 ao 5. Segue a regra ou padrão 6 = 10 - 4 por remover o 5 na vara das centenas e adicionar 1 na mesma vara (-5 + 1 = -4) daí, adicione uma das contas de milhares à vara à esquerda. Daí, passa a somar o três ao quatro, o sete ao oito, e no ábaco aparecerá a resposta: 1.185.
Devido a operar assim, da esquerda para a direita, pode começar seu cálculo assim que saiba o primeiro dígito. Na aritmética mental ou escrita, calcula a partir das unidades ou do lado direito do problema.

Existem diversos tipos de ábacos que são utilizados em diferentes Países.

 Ábaco Mesopotâmico: construído numa pedra lisa com areia, onde as letras eram desenhadas e as bolas de pedra ajudavam no cálculo.

 Ábaco Chinês: também conhecido como suanpan, possui 20 cm de altura e tem várias larguras, possui mais de sete hastes, com duas bolas na parte superior e cinco bolas na parte inferior, diferente dos outros ábacos ele serve para realizar outras funções como multiplicar, dividir, raiz quadrada e raiz cúbica e não somente para adicionar e subtrair.

Ábaco Japonês: também conhecido como soroban, é uma versão modificada do suanpan chinês.




Ábaco Russo: tem apenas um lado comprido com 10 bolas em cada fio, exceto um com quatro bolas utilizado para frações. Foi utilizado na União Soviética até os anos 90, depois foi substituído pela calculadora e atualmente é considerado um objeto arcaico.




Ábaco Escolar: no Brasil, este tipo de ábaco é muito comum. É utilizado pelos professores de Educação Infantil e Ensino Fundamental, para ajudar os alunos no processo de contagem dos números, bem como iniciar o processo de adicionar e subtrair.










quarta-feira, 1 de outubro de 2014

Aprendendo matemática com o auxílio do Material Dourado.


Maria Montessori foi quem trouxe para nós esta nova maneira de aprender e trabalhar não só com a matemática, mas em todas as áreas do ensino. Mas, como o nosso foco é a matemática, falaremos um pouco mais sobre o material dourado, que é um dos materiais mais conhecidos deste incrível método.

O material foi desenvolvido com o objetivo de ser destinado as atividades que auxiliam na aprendizagem do sistema de numeração decimal. Com ele os números que até então são abstratos passam a ter uma funcionalidade maior, pois é visto como algo concreto, sendo desta forma mais significativo para a criança que está aprendendo e mais fácil para o professor consegue "ensinar". 
O interessante deste material é a sua funcionalidade, ele pode ser usado tanto na educação infantil, no momento em que as crianças estão aprendendo a conhecer os números ou até mesmo nos anos seguintes como por exemplo o ensino fundamental.
O material é simples e muito fácil de trabalhar, sendo possível usá-lo em forma de jogo ou como uma maneira concreta de demonstração dos números escritos.

No dia 25 de Setembro de 2014 eu (Kátia) e Pâmela realizamos uma viagem a cidade de Florianópolis e tivemos a rica oportunidade de conhecer uma escola chamada Menino Jesus que trabalha com o método Montessoriano.
Achamos interessante porque antes da viagem conheciamos o método apenas dentro da sala de educação infantil e ao chegarmos nesta escola ficamos surpresos ao ver que o método também era aplicado no ensino Fundamental e ficamos encantadas ao conhecer estas salas. 

Esta sala é de ensino Fundamental, a foto não mostra muito bem a diversidade da sala, mas o que mais gostei nela é a maneira como os materiais são expostos. As carteiras estão no fundo da sala em forma de meio circulo,no chão tem uma circulo feito com azulejos e o materiais estão colocados nos cantos da sala, deixando o meio livre para que no momento em que os alunos desejarem seja posto tapetes no chão para poderem se sentar e trabalhar com os materiais. 
Sala de aula com os materiais expostos no chão como um modelo para nós os visitantes conhecermos. 
Sala de aula infantil. Os materiais são
expostos da mesma forma como na sala de aula dos "maiores", só que a diferença desta sala é a quantidade dos materiais que são muito maiores. Nesta sala é trabalha todas as áreas do conhecimento e cada material está exposto no lado correto a área a ser trabalhada, seguindo uma sequencia lógica de aprendizagem, mas sem ser ter exatamente o objetivo de segui-la, pois entende- se que cada criança tem o seu próprio tempo de aprendizagem e este é diferente do outro e ela mesma tem a oportunidade de escolher trabalhar com o material que desejar desde que respeite os mesmos, o ambiente e os amigos que também estão trabalhando na sala


Abaixo estão mais algumas fotos do material dourado utilizado em diversas salas e faixas etárias.



















 http://www.londrina.pr.gov.br/index.phpoption=com_content&view=article&id=14751:material-dourado&catid=10:educacao&Itemid=147